Primeiramente, é preciso esclarecer que a periodicidade de calibração é definida pela empresa responsável pelo equipamento, levando em consideração as características técnicas, manuseio, armazenamento e transporte do mesmo.
Muitas empresas definem ou alteram o intervalo ideal de calibração observando certificados de calibração anteriores de um mesmo equipamento e estabelecendo os limites de medições que cada sensor poderá chegar considerando normas regulatórias do trabalho que se propõe a fazer.
Outra forma de definir esta periodicidade é testando a eficiência do detector de gás toda vez antes do uso, conforme recomendado pela NR-33. Para isso, é necessário que seja aplicado um gás de referência com concentração conhecida e verificar se o mesmo apresenta uma leitura coerente com a incerteza do gás e a precisão do equipamento. Se o valor apresentado estiver fora dos padrões é recomendada uma nova calibração.
A coordenadora de laboratório e qualidade Valéria Morais lembra ainda sobre a importância de se ter um programa de manutenção preventiva para controle de seus detectores de gás.
“Soluções simples como a troca de filtros internos e limpeza periódica auxiliam em muito a conservação destes instrumentos bem como o tempo de vida útil dos sensores”, alerta.